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terça-feira, 29 de outubro de 2013

Historiador desiste da GloboNews por criminalização de movimento social; ouça entrevista

Para professor da UFRJ, “o jornalismo se esqueceu de narrar a violência cotidiana dentro de trens, ônibus, repartições públicas, hospitais e escolas contra a população trabalhadora do país”


Francisco Carlos Teixeira (Foto: Reprodução/GloboNews)

Fonte: Revista Fórum.

Francisco Carlos Teixeira, professor de História Contemporânea da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), desistiu da GloboNews, de quem era colaborador. “Eu não posso aceitar e eu não posso estar presente em um processo onde há uma criminalização do movimento social”, afirmou o docente. A declaração foi dada ao programa PCOTV, do Partido da Causa Operária (PCO).

Para Teixeira, “acusação de baderna e vandalismo ela é política, moral e penal, porque na verdade vandalismo é um artigo da Lei 9.072, que está incorporado ao Código Penal”. Portanto, para o professor há uma tentativa de criminalizar o Black Block e esse serviço “não cabe ao jornalista fazer.”

O professor condena a lógica de narração dos fatos da mídia, e aponta erros na cobertura jornalística. “O jornalismo se esqueceu de narrar a violência cotidiana dentro de trens, ônibus, repartições públicas, hospitais e escolas contra a população trabalhadora do país.”
 
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terça-feira, 15 de outubro de 2013

Fábio Assunção é multado por jogar lixo na rua: "O objetivo parece ser apenas arrecadar"

por Bryan Ferreira

Fábio Assunção foi pego pela Operação Lixo Zero – que multa aqueles que jogam detritos nas ruas do Rio de Janeiro - após jogar uma guimba de cigarro no chão. O ator, que terá de pagar uma multa de R$ 157, revelou ter ficado “constrangido e envergonhado” com a situação.

Em seu perfil no Facebook, Assunção fez um desabafo coerente sobre a situação. Confira abaixo o relato:

“Desembarquei as 10h10 de hoje no aeroporto Santos Dumont (RJ), atravessei a faixa dos táxis e aguardei o motorista no canteiro central. Acendi um cigarro, fumei e quando joguei a bituca no chão fui abordado por um funcionário da Comlurb acompanhado de um policial. O funcionário me aplicou uma multa, ofereci os dados necessários, apertei a mão do sujeito e fomos embora sem problemas. 

Durante o tempo em que eu fumava - 7, 8 minutos, o funcionário não me alertou sobre a previsível infração no entanto não demorou nem 2 segundos para me abordar depois que a cometi, vindo pelas minhas costas. Claro, como algumas pessoas deviam estar vendo o que eu não via, formou se uma pequena plateia para assistir ao auto - eu sendo multado pelo meu mico que é aliás é um clássico entre os fumantes, infelizmente. Não preciso dizer que me senti constrangido e envergonhado. E me reforça o pensamento que alertar ou evitar um erro não é importante e que o objetivo parece ser apenas arrecadar.

Perguntei onde estava sinalizado essa legislação pois eu não estava sabendo de nada. A resposta que tive é que estava passando direto na televisão. Como não vi nada na televisão e moro em SP acabei por descobrir que estão sendo veiculados os anúncios apenas no Rio, o que torna um aeroporto um local prioritário de divulgação alternativa, assim como rodoviárias e locais que recebem cidadãos de outras cidades e estados do país.

Se fumar ainda é permitido, para que essa lei seja viável e cumprida, não seriam obrigatórios cinzeiros sinalizados em local afastado da entrada do aeroporto? Pois ali não encontrei nenhum.

Aprendi essa através de constrangimento.

Vale finalizar dizendo que o funcionário foi educado e gentil e que pelo menos nesse sentido achei positivo. Além de uma cidade limpa, claro, que é o que todos queremos."


WEBHIT: Doar: O Anúncio Tailandes Que Fez o Mundo Chorar


Nota TMB: ***** (5 - Excelente!) 


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